quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Berberian Sound Studio, de Peter Strickland, 2012

Esse filme tem clima. Muito clima.

Sofisticado até o talo. Mas essa sua maior qualidade é também seu maior defeito.

Enfim, trata-se da história de Gilderoy, um tímido técnico de som britânico, típico solteirão que mora com a mãe, que viaja para a Itália para trabalhar em um filme. Mas ele não sabia que se tratava de um filme de horror, e dos mais sangrentos e viscerais.

Engraçado pq o tal filme italiano nunca é mostrado. Temos apenas sugestões - sobretudo em forma de som.

As tensões culturais entre o inglês e os italianos vão ficando cada vez mais difíceis de esconder. O clima vai ficando pesado, opressor.

Temos a impressão que além da paciência Gilderoy, é também sua sanidade que vai sendo perdida ao longo da projeção.

Dois prazeres supremos deste filme: a atuação soberba de Toby Jones e as encenações de efeitos sonoros que são apresentados ao longo do filme.

Pra finalizar, só confesso que esperava algo mais giallo. Infelizmente trata-se de um filme mais intelectual que visceral. Pena. A história é incrível, daria um belo horror.





















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